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terça-feira, 24 de setembro de 2019

Imagem de Yemanjá Vandalizada em Floriaópolis - SC

     Bom dia à todos os irmãos(as) de Religiões de Matrizes Africanas, aos irmãos(as) do Kardecismo, enfim a todos os simpatizantes de nossa amada Religião! 
        É com pesar que posto essa notícia triste que aconteceu no meu Estado, Santa Catarina, capital Florianópolis onde resido. Hoje é sabido por todos que existe inúmeras Religiões em diversas partes do mundo e que deve-se respeitar todas sem excesão. Na minha opinião esta senhora está doente ou é puro e autêntico fanatismo por outra Religião!
       Deus é o Mesmo para todos! Então digo: Enquanto não houver Respeito entre Todas as Religiões vamos continuar nos deparando com essas notícias tristes e decepsionantes! 

"É um ato brutal", diz teólogo sobre ataque a estátua de Iemanjá em Florianópolis".

Imagens gravadas nesta quinta-feira (19) mostram uma pessoa quebrando a imagem a marretadas no Ribeirão da Ilha
19/09/2019 - 21h16 - Atualizada em: 19/09/2019 - 22h05
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Por Samuel Nunes 

Jean

Por Jean Laurindo
Mulher subiu na estátua para destruir a parte superior da imagem de Iemanjá
Mulher subiu na estátua para destruir a parte superior da imagem de Iemanjá
(Foto: )

O vídeo que mostra uma mulher destruindo uma estátua de Iemanjá a marretadas revoltou a comunidade do bairro Ribeirão da Ilha, em Florianópolis, e também o teólogo Guaraci Fagundes. O caso aconteceu na manhã desta quinta-feira (19). A Polícia Civil está investigando, mas ainda não conseguiu identificar a pessoa que aparece nas imagens.
— Aquilo é um ato brutal de intolerância religiosa, que é identificado como uma espécie de crime de racismo. É passível de denúncia ao Ministério Público Federal — afirma o teólogo.
Para ele, a atitude da mulher contradiz a tradição florianopolitana, de acolhimento às mais diversas expressões religiosas. Embora os primeiros imigrantes europeus tenham trazido as próprias origens católicas na colonização, representadas em igrejas e outras construções, histórias de bruxas, tradições indígenas e africanas fazem parte do folclore local.
Nossa cidade sempre foi muito acolhedora com as religiões. O Franklin Cascaes sempre falou muito da cultura das bruxas", diz o teólogo, citando o artista, pesquisador, ecologista, e folclorista, que resgatou a lenda das bruxas para a cultura do litoral catarinense.
Fagundes lembra que as religiões de matriz africana, como a umbanda, pregam o amor, a paz e a reflexão entre as pessoas. Ele acredita que atos assim são motivados por discursos preconceituosos e afirma já ter presenciado diversas práticas de afronta de civis e autoridades a pessoas que creem em deuses africanos.

Assista ao vídeo

RELIGIÃO

Mulher quebra imagem de Iemanjá no Ribeirão da Ilha

— Na Câmara Municipal, participei de vários embates. Teve um projeto de lei de um vereador pedindo para tirar ponto de ônibus perto de terreiros em Florianópolis. A Constituição do Brasil protege as religiões, o Estado não pode se intrometer. Culto não pode ser parado por nenhuma autoridade de Estado. Ninguém pode parar um culto religioso em andamento — lembra.
Para o teólogo, uma eventual punição à mulher que destruiu a estátua pode servir como forma de evitar novos ataques.















Ela tem que ser penalizada. Tem que ser intimada a comparecer pelo procurador competente. Ou paga por aquilo ali ou vai responder a processo.

Intolerância religiosa é considerada crime

Segundo a legislação brasileira, a intolerância religiosa é considerada crime. A lei 7.716/1989, alterada pela lei 9.459/1997, define como crime “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. A pena prevista é de um a três anos de reclusão e multa.
Além disso, o artigo 208 do Código Penal prevê sanções a quem "vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso". Nesse caso, a pena prevista é de detenção de um mês a um ano, ou multa.



Estragos ficaram pelo chão no espaço conhecido como Recanto da Iemanjá
Estragos ficaram pelo chão no espaço conhecido como Recanto da Iemanjá
(Foto: )
A liberdade de consciência religiosa e de crença é uma das garantias previstas também na Constituição Federal, no artigo 5º, inciso VI.
O advogado Alexandre Canella, presidente da Comissão de Liberdade de Expressão da OAB-SC, afirma que o caso desta quinta-feira se encaixa na definição prevista no Código Penal, de vilipendiar publicamente objeto de culto religioso.
— Ao longo da história, a gente tem vários exemplos por conta de intolerância religiosa, inclusive com guerras, no mundo inteiro. No Brasil, felizmente, a gente tem um convívio pacífico entre as religiões. É uma coisa isolada ver fatos como esse, embora sempre possa haver algum radicalismo — avalia o advogado, ressaltando o fato de que ainda não se sabe as circunstâncias e a situação da pessoa envolvida no caso retratado no vídeo.

Estátua já foi vandalizada antes

Esta não é a primeira vez que a estátua que retrata Iemanjá foi vandalizada. A imagem colocada no local pela Sociedade Ylê de Xangô, já foi alvo de pichações e de um vândalo, que destruiu parte da estrutura, em novembro de 2018. Em todas as ocasiões, foram os membros da entidade que juntaram recursos para recuperar a peça.
O local onde a estátua está tem uma importância religiosa e turística para o bairro do Ribeirão da Ilha. Diariamente, várias pessoas param no local para tirar fotos, prestar homenagens ou fazer orações. Na tarde desta quinta-feira, muitos carros reduziam a velocidade e outros desciam para ver o tamanho do estrago, depois que as imagens foram divulgadas em redes sociais.
O vendedor Ricardo Abreu, que mora no Campeche, disse que viu o vídeo e foi verificar o que tinha acontecido. Ele conta que é evangélico e que não concorda com a atitude da mulher que destruiu a estátua. Para ele, cada um segue a doutrina e a religião que quiser. O homem defende ainda a punição da mulher que aparece nas imagens.
[Ela] tem que vir e mandar refazer. As pessoas da umbanda não vão lá atrapalhar o culto.



Diane acredita que a pessoa que destruiu a imagem deve ser de fora da comunidade do Ribeirão da Ilha
Diane acredita que a pessoa que destruiu a imagem deve ser de fora da comunidade do Ribeirão da Ilha
(Foto: )

Convivência pacífica

Diane Rodrigues dos Santos, da Sociedade Ylê de Xangô, diz que a convivência da entidade com os moradores do Ribeirão da Ilha é pacífica. Segundo ela, os moradores são bastante respeitosos e participam de atividades que o grupo desenvolve.
— Somos bem aceitos, eles participam com a gente. Acredito que isso [o vandalismo] não é da comunidade. É alguém de má fé — afirma.

Investigação

Nesta quinta-feira, a Polícia Civil emitiu uma nota sobre a investigação. O caso está sendo apurado pela 2ª Delegacia da Capital. De acordo com a polícia, o vídeo da mulher depredando a estátua será usado para tentar identificá-la. Os investigadores também vão analisar imagens do sistema de monitoramento Bem-Te-Vi.
O Instituto Geral de Perícias (IGP) também foi acionado para tentar encontrar pistas que possam levar à mulher que danificou a imagem. Até a noite desta quinta-feira, nenhuma suspeita foi localizada pelos policiais.

Fonte: 19/09/2019 - 21h16 - Atualizada em: 19/09/2019 
Por: Samuel Nunes           samuel.nunes@somosnsc.com.br
https://www.nsctotal.com.br 


segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Agradeço aos Orixás, 20 anos de Feitura!





            Bom dia à todos os irmãos(as) de Religiões de Matrizes Africanas, aos irmãos(as) do Kardecismo, enfim a todos os simpatizantes de nossa amada Religião!
           É com grande emoção e orgulho que me manifesto para dizer que ontem dia 15/09/2019 completei 20 anos de Feitura de Babalaô, haja vista que realizei uma feitura para Pai Pequeno também em Set/1995, na Tenda Espírita Caboclo Ubirajara - Fpolis - SC. Citei emoção e orgulho pois me emociona falar de nossa Amada Religião Almas e Angola e orgulho não de mim; onde  dediquei e dedico minha vida a Umbanda, mais é o orgulho de prestigiar, de pertencer, de adorar, rezar, agradecer todos os dias aos Orixás por tudo que fizeram por mim e minha Família Carnal esposa e filho até o momento!
            Agradecer ao Caboclo Rompe Mato grande amigo e companheiro de todos os dias (guia de frente) onde esse Blog é uma Homenagem a ele; a Ogun (Pai) e Iemanjá (Mãe) que sempre nos acolhe e orienta, também não poderia de deixar de citar o preto velho que eu recebo, Pai Tomázio onde me ensinou muitas coisas  e ao Exú Seu "7" Encruzas grande batalhador; enfim tantos outros Orixás de outros irmãos também que nos Protegem também por simpatia, amizade, afinidade etc.
         Sejamos sempre humildes e justos diante de Oxalá para que ao menos nosso coração seja puro e forte para lutar contra o mal e ajudar os mais necessitados. Vivemos para religião e não dela!
                                  

"A Melhor Religião, é aquela que te faz uma pessoa melhor depois que você a pratica."

       



Abraço à Todos!
  Babalorixá Alexandre D ´Ogun
                                             
                                                                    Força e Fé.