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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Ninguém é insubstituível nos Terreiros de Umbanda!



Ninguém é insubstituível nos Terreiros de Umbanda pelo mundo afora.
Portanto, mais humildade, meus irmãos e irmãs.

      Bom dia à todos os irmãos(as) de Religiões de Matrizes Africanas, aos irmãos(as) do Kardecismo, enfim a todos os simpatizantes de nossa amada Religião! Segue mais uma matéria,  tenham uma ótima leitura. 
         Enfim, se você acredita que o Terreiro não é capaz de sobreviver sem sua presença, está muito enganado.Pois ali, ninguém é indispensável até mesmo os Pais de Santo, eventualmente, podem mudar.Dessa forma, em vez de ficar reclamando, criticando e ameaçando sair da casa, procure ser útil decerto a espiritualidade te colocou nela por um bom motivo. Sobretudo, todos podem contribuir, e também todos podem aprender qualquer tarefa. Se houver necessidade, os Guias saberão encaminhar a pessoa certa para o Terreiro.
         E, da mesma forma, quando alguém está desarmonizando a corrente, se este não ouvir os bons conselhos da entidade, uma hora vai embora. Além disso, a entrada e saída de pessoas de uma Casa é um processo natural. Sempre acontecerá.
        No entanto, infelizmente, muitos não sabem desligar-se de forma tranquila e respeitosa. Pois não basta se afastarem: muitos querem levar o máximo consigo e deixar o Terreiro em uma situação complicada. Com toda a certeza, isso revela desonestidade e mau caráter. Pois esquecem de que o objetivo maior dali é a prática da caridade, o culto aos Orixás e a evolução espiritual de cada um.
Ninguém é insubstituível, mas o Terreiro é sagrado.
         Assim, se a pessoa vai trabalhar em outro terreiro ou abrir o seu próprio, o antigo local não torna-se seu concorrente. Mas, sim  um companheiro e colaborador na obra do bem. Acima de tudo, somos todos umbandistas e filhos de Deus aliás, Cristo nos ensinou:
“O escândalo é necessário, mas ai daquele que escandalizar”.
         Portanto, se está insatisfeito na Casa em que trabalha, converse com o dirigente logo após, se optar pela saída do Terreiro, agradeça e respeite. Não fale mal, não esqueça de todas as graças que você conquistou neste local. Assim, não queira, também, que o terreiro dependa de você. Se houver ali alguma atividade que somente você saiba realizar, ensine aos mais novos.
Mais uma vez: ninguém é insubstituível num Terreiro de Umbanda.
        Isso também é fazer a caridade e honrar os ancestrais.
Pois da mesma forma que você aprendeu, outros também podem e os conhecimentos da Umbanda se prolongam no tempo.
        Porém, caso você se recuse a passar o saber adiante, tenha certeza que a espiritualidade encontrará uma maneira de preparar os próximos. Por fim, não estamos dizendo que você não possui nenhum valor no Terreiro. Posto que, para a espiritualidade, todos são importante e podem contribuir no seu trabalho. No entanto, o egoísmo tornou-se estrutural.
        Muitos sentem, no íntimo dos seus corações, que para receberem alguma estima, outros precisam receber menos. É a constante necessidade de diferenciar-se, de ter privilégios, de tratamento especial.               Desse modo, para mudarmos isso, é preciso reeducar as emoções. Fazê-las compreender o poder da colaboração.
Pois quando um cresce, todos evoluem com ele. Se alguém cai, o restante sustenta e coloca-o de pé. Afinal, esta é a força da corrente. Não somos mais do que um elo nesta longa rede que une encarnados e desencarnados. Ninguém é insubstituível. Quando estamos firmes em torno de um objetivo maior, tornamo-nos capazes de transformar vidas, curar pessoas, abrir caminhos, libertar almas e avançarmos, juntos, em direção ao Pai Maior.
" O Guerreiro encara as dificuldades da vida como um desafio, enquanto o covarde encara tudo como castigo".

Abraço à Todos!

Babalorixá Alexandre D ´Ogun
                                             
                                                   Força e Fé.                                               

Agradecimentos ao portal Umbanda eu Curto pela Excelente Matéria.
Fonte:umbandaeucurto.com 

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Intolerância Religiosa; até Quando?


                 
             Bom dia à todos os irmãos(as) de Religiões de Matrizes Africanas, aos irmãos(as) do Kardecismo, enfim a todos os simpatizantes de nossa amada Religião!
                  Intolerância Religiosa até quando? Tenho acompanhado várias matérias em vários sites sobre as agressões que Nossas Religiões de Matrizes Africanas vem sofrendo, com relatos de cantores famosos agredidos e agredindo também, então resolvi escrever a vocês haja vista que já existe matéria em meu Blog sobre esse assunto no final do blog parte inferior da página!
                  Dados de 2018 relatam que as agressões vem crescendo constantemente e aumenta por vários motivos cujo motivo principal é a relação das religiões serem associadas aos negros. O disque 100 é um serviço de atendimento 24 horas do Ministério dos Direitos Humanos e teve um aumento de 7,5% em 2018!

- Foram 71 denúncias de janeiro à junho de 2018 x 66 no mesmo período de 2017;
- Já as denúncias por discriminação religiosa contra todas as religiões caíram, 255 para 210, queda de 17% no mesmo período.

                 No ano de 2017 ocorreram 145 denúncias de Discriminação Religiosa em nosso País, em SP por exemplo ocorreram 29 denúncias e RJ 34 denúncias. Mesmo assim vem crescendo o número de adeptos em Nossas Religiões de Matrizes Africanas, crescimento de 43,88%, ao todo 50.794 se declararam ser Umbandista, 18.058% ser do Candomblé e 854 outras Religiões Afro Brasileiras.        Muitos dos fiéis não declaram serem das Religiões de Matrizes Africanas por receio da Discriminação Religiosa.
                   Lembrando que dia 21 de Janeiro é o Dia de Combate a Intolerância Religiosa e os  dados acima relacionados podem ser obtidos por meio da Lei de acesso à Informação (LAI).

                                                       A Intolerância Religiosa é Crime!

               O direito de criticar dogmas e encaminhamentos é assegurado como liberdade de expressão, mas atitudes agressivas, ofensas e tratamento diferenciado a alguém em função de crença, são crimes inafiançáveis e imprescritíveis.


" A FÉ NÃO DÁ RESPOSTAS, SÓ IMPEDE PERGUNTAS".


Abraço à Todos!
Babalorixá Alexandre D ´Ogun
                                             
                                                     Força e Fé.