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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Dia 4 é dia de Inhaçã - Eparrei Oyá!



             Bom dia à todos os irmãos(as) de Religiões de Matrizes Africanas, aos irmãos(as) do Kardecismo, enfim a todos os simpatizantes de nossa amada Religião!

No dia 4 de dezembro homenageamos a orixá rainha dos raios e tempestades, senhora que controla os espíritos dos mortos e guerreira destemida IansãEpahei Oyá!
 Iansã, ou Oyá, é um orixá sincretizada com Santa Bárbara, pela igreja católica.
Oyá, a deusa do Rio Niger, é representada com um alfange e uma cauda de animal nas mãos, e com um chifre de búfalo na cintura, ela é a ventania, a tempestade, a dinâmica, a mulher que é linda por natureza e por isso dispensa a vaidade, ou melhor, não precisa dela.
Guerreira, é o Orixá que batalha, foi assim ao lado de seus dois maridos, primeiro Ogum, depois Xangô, este último foi com quem reinou até a morte, e até a morte guerreou ao seu lado, nos momentos bons e nos ruins.

Santa Bárbara, uma das santas mais conhecidas no mundo e mais populares no Brasil, nasceu no Oriente e sofreu o martírio provavelmente em Antioquia, no fim do século III, princípio do século IV. Sua vida foi escrita nos idiomas grego, siríaco, armênio e latim. Segundo a lenda, ela era uma jovem belíssima. O pai, um pagão rico e ciumento chamado Diáscoro, encerrou-a numa torre para resguardá-la dos pretendentes que não lhe interessavam. A torre tinha duas janelas, mas para atender às exigências de Bárbara que queria três janelas para simbolizar as três pessoas da Santíssima Trindade, o pai mandou construir uma terceira. Certo dia, aproveitando-se de uma viagem do pai, ela recebeu o batismo. Ao regressar, o pai, enfurecido por ver que ela desprezava os deuses romanos, tentou matá-la. Bárbara fugiu e se escondeu, mas foi denunciada por um pastor. Foi então capturada e condenada a ser exibida nua por todo o país. Conta a lenda que Deus, em sua incomparável misericórdia se compadeceu dela e a cobriu com um suntuoso manto. Foi então levada à presença dos juízes e teve, entre seus mais ferrenhos acusadores, o próprio pai. Santa Bárbara sofreu os mais cruéis suplícios, mas nem os chicotes, nem as tiras de boi, nem as tochas de piche que queimavam seu corpo, nem os garfos de pedra que retalhavam sua carne, conseguiram fazer com que ela renegasse sua fé. Por fim, foi degolada pelo próprio pai que pediu para substituir o carrasco. A lenda diz ainda que, quando a espada cortou seu pescoço, um raio desceu do céu e matou o desumano Diáscoro, reduzindo-o a um monte de cinzas. Por causa desses fatos, ela é invocada contra os raios, nas tempestades. Ela é representada, tendo na mão a torre com três janelas onde viveu por muito tempo encarcerada. Santa Bárbara é a padroeira dos bombeiros.
No passado, Diáscoro, um pagão inconformado com a opção por Jesus Cristo feita por sua filha Bárbara, usou de todos os meios, inclusive de cruéis suplícios, para que ela renegasse sua fé. Hoje, em nosso mundo, talvez mais sutil em sua perseguição aos que professam a fé cristã, mas nem por isso menos implacável, Santa Bárbara nos lembra que não devemos ter receio de desagradar nem os que detêm nas mãos o poder temporal, nem as pessoas da própria família, quando se trata de viver a fé cristã e de se comprometer até as últimas conseqüências, com a mensagem do Evangelho.

Contos de Inhaçã:

1 - Certa vez em uma festa nenhuma das moças presentes queria dançar com Obaluayê, quando Iansã chegou e viu que ele estava sozinho, convidou-o para uma dança, sua veste erguia com o vento de Iansã e todos puderam ver seu rosto, um jovem bonito e alegre, a partir de então Obaluayê declarou que seu reino (o reino dos mortos) seria também o reino de Iansã.

2 - Os Orixás estariam cansados de não ter acesso às folhas, tão importantes para qualquer celebração litúrgica e para muitos outros aspectos da vida material. Nesse aspecto, eram completamente dependentes de Ossãin, que reinava sozinho em seu domínio. Incitada por Xangô, Iansã abanou fortemente sua saia, provocando um terrível vento (o afefé) que arrancou todas as folhas que Ossãin tentava resguardar com o próprio corpo. A partir de então, as folhas foram repartidas e cada Orixá possui as suas próprias plantas, mas isso não retirou totalmente de Ossãin o seu poder.


Oya é um Orixá e está intimamente relacionado com Iku (morte), o deus da morte. Esse Orixá Insã (Oiá) está relacionada diretamente com as tempestades, ventos fortes e furacões e raios. Simboliza o violento e impetuoso. Vivo na porta dos cemitérios.

        Epa Hei ( ou heparrei ) – Saudação a Orixá Iansã e significa: Olá com admiração!



Abraço à Todos!
Babalorixá Alexandre D ´Ogun
Força e Fé
                                             

                                                   









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